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domingo, 29 de maio de 2011

Racionamento de energia

Por Mauricio Peixoto

     Usinas nucleares correspondem a cerca de 30% das fontes de energia no mundo, e três países são responsáveis por 80% de toda energia nuclear produzida, são eles França (80% de sua energia é proveniente de usinas nucleares), Japão (um terço) e EUA (10%).
     Após a tragédia do dia 11 de março, o Japão tem passado por uma crise energética, tendo em vista sua relativa dependência a energia nuclear, que está ameaçada. O governo, de alguma forma, tem que substituir essa energia por outras fontes, mas não é tão simples assim. A primeira medida adotada pelo Ministério do Meio Ambiente japonês, foi a de dar incentivos fiscais a pequenas e médias empresas que produzem produtos que economizam energia.
     O motivo é tornar esses produtos mais baratos e acessíveis a toda a população. Em torno de 70 empresas receberam subsídios para custear uma parte da fabricação de produtos como painéis solares  fuel cells (células de combustíveis, em tradução livre), geradores de energia eólica e caldeiras de alta eficiência.

Fonte: Mainichi Daily News

domingo, 15 de maio de 2011

Grace under pressure

Por Mauricio Peixoto



     Nesta semana aconteceu em Iwate, uma cidade japonês afetada pelo desastre, um evento de caridade onde bailarinas se apresentaram para proporcionar um momento de alegria para as vítimas do tsunami. Chika Fugane, uma das bailarinas, disse: 

"O ballet pode não ser uma ajuda prática para as vítimas do desastre, mas eu espero que eles aproveitem o show mesmo que por um momento."

    Porém os japoneses também receberam uma má notícia esta semana, um homem morreu enquanto trabalhava na usina de Fukushima. Não foram detectados níveis elevados de radiação no trabalhador, porém, a causa da morte ainda é desconhecida. 
    A economia japonesa continua progredindo, ainda que de forma lenta. A Toyota, até então maior fabricante de veículos do mundo, teve sua produção cortada após o terremoto do mês de março, mas anunciou que em agosto a produção se normalizará no mundo. Esse queda de produção favoreceu as empresas rivais, e é previsto que a General Motors ultrapassará a Toyota e será a maior fabricante de veículos, o que leva a fabricante japonesa lutar pela segunda posição, que é ameaçada pela Volkswagen.
     

Fonte: Mainichi Daily News
             G1

domingo, 8 de maio de 2011

Opnião pública

Por Mauricio Peixoto



     Desde que começou a crise nuclear de Fukushima por causa do terremoto e do devastador tsunami, várias manifestações foram organizadas no Japão para pedir uma mudança na política atômica do país. Mas foi nesta semana que uma grande manifestação acnteceu mobilizando milhares de japoneses  contra o uso de energia nuclerar. Contudo é importante ressaltar que  a maior parte da energia do Japão é proveniente das usinas nucleares, e que a paralisação das usinas nucleares causaria grandes transtornos para a população japonesa.
     Um dia antes desta mobilização, o primeiro-ministro Naoto Kan pediu a paralisação da usina nuclear de Hamaoka, devido a riscos de terremoto na região. Mesmo com essas medidas do primeiro-ministro e das manifestações populares, as autoridades japonesas na área nuclear declararam que continuam comprometidas com a energia nuclear, no entanto, o governo avalia a possibilidade de até 2030, diminuir a dependência da energia nuclear.

Fonte: http://g1.globo.com/tsunami-no-pacifico/noticia/2011/05/toquio-tem-manifestacao-contra-energia-nuclear.html
http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,japao-segue-comprometido-com-energia-nuclear,716491,0.htm

domingo, 1 de maio de 2011

Cooperação Nippo-americana

Por Mauricio Peixoto

      Os esforços para a reconstrução do Japão continuam. A secratária de Estado norte-americano, Hillary Clinton está em visita oficial ao Japão, onde se encontrou com o ministro dos negócios estrangeiros japonês, Matsumoto Takeaki. Hillary afirmou que com esta visita pretende demonstrar os fortes laços de amizade entre os dois países e destacou a admiração e resistência de espírito demonstrado pelos japoneses durante este período difícil.

Hillary Clinton e Matsumoto Takeaki
                                  
     A cooperação dos EUA é, a principio, restaurar a confiança internacional dos produtos japoneses, que sofreram baixas nas exportações devido a crise nuclear no país, através de uma iniciativa público-privada. Matsumoto declarou em uma coletiva de imprensa que "no que diz respeito à iniciativa de parceria público-privada, decidimos focar o reforço da confiança internacional na economia japonesa, evitando boatos prejudiciais à disseminação e de dissipar as preocupações sobre o papel do Japão como uma cadeia de abastecimento. "
      O minstro japonês apontou que as formas de reforçar a cooperação bilateral contra desastres tendem a se tornar um tema importante nas negociações de segurança previstas no aprofundamento da aliança Japão-EUA. E expressou gratidão pela ajuda norte-americana para minimizar os efeitos da catástrofe.
      A conversa entre os dois também abordaram outros assuntos como o impasse sobre energia nuclear com a Coréia do Norte, as revoltas no Oriente Médio, sobre o Afeganistão e sobre a reforma do Conselho de Segurança da ONU.


Fonte:
Mainichi Daily News: http://mdn.mainichi.jp/mdnnews/national/news/20110501p2g00m0dm007000c.html
Jornal de notícias: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=1832600

domingo, 24 de abril de 2011

A fênix oriental

Por Maurcio Peixoto

     Toda essa crise trazida pelo tsunami está causando muita dor de cabeça no governo japonês. O país, que foi um dos mais atingidos pela crise financeira mundial de 2008, terá que se desdobrar para reconstruir a região aingida pela catástrofe natural. Algumas medidas já estão sendo tomadas. O governo aprovou um pacote de US$50 bilhões de dólares para a reconstrução do país, que é o primeiro passo. Porém, outros pacotes serão necessários, mas será muito mais difícil financia-los, já que eles provavelmente exigirão um mix de impostos e de contração de empréstimos no mercado de títulos, o que pode onerar a economia japonesa já carregada de dívidas.
     Por outro lado, o Japão mais uma vez mostra disciplina e competência para adminstrar as crises. Uma rodovia foi reconstruída apenas seis dias após a tragédia. 

Antes
Depois
     Comparando com o governo brasileiro que reconstruirá a BR 060 em 6 meses. Aproveitando  o ensejo, uma piada/pergunta percorre o mundo virtual: 

"Quem terminará primeiro: 
o Japão de se reconstruir ou o Brasil de construir um estádio para copa?"

     Um outro indicador da rápida recuperação japonesa é o aeroporto de Sendai, que em pouco mais de um mês após ser atingido por ondas gigantes, reabre parcialmente. Como o mostra a reportagem da Globo News.



     O clima no Japão é de otimismo. O ministro da economia, Kaoru Yosano, declarou que espera que o impacto do desastre seja de curto prazo, e que a economia esteja estabilizada até o fim do ano. Muitos duvidam desta proeza, porém o Japão já surpreendeu o mundo diversas vezes, não seria novidade surpreender novamente e todos esperamos que assim seja, que o Japão renasça das cinzas deixadas por mais essa catástrofe o quanto antes.



domingo, 17 de abril de 2011

Que tal um sushi?

Por Mauricio Peixoto

O acidente nuclear na usina de Fukushima foi considerado nesta semana de nível 7, o máximo, comparando ao grande acidente de Chernobyl. Mas as autoridades japonesas afirmam que agora o crise já está em uma escala menor, e que esta classificação foi dada devido a situação vista no inicio da tragédia, logo depois do tsunami. Mas o caso não está de todo resolvido, a radiação lançada no meio ambiente continua a preocupar não só o governo local mas como também a outros países, como o Brasil, onde a Anvisa e o Ministério da Agricultura,  Pecuária e Abastecimento (MAPA), elaboraram novas normas para importação de alimentos do Japão. Uma das regras é que para entrar no Brasil, os alimentos deverão contar com uma declaração da autoridade sanitária japonesa relatando que os níveis de elementos radioativos como o césio e o iodo-131 estão abaixo dos limites definidos pelo Codex Alimentarius (fórum internacional que define normas sobre alimentos). Além do documento, a Anvisa também vai solicitar novas medições - realizadas em solo nacional - para produtos com origem em 12 prefeituras japonesas.
Essas medidas tomadas pelo governo brasileiro não agradou ao chanceler japonês, que em visita oficial do ministro das relações exteriores brasileiro, Antônio Patriota, ao Japão, pediu que o Brasil limite as medidas de controle sobre as importações de alimentos japoneses. O ministro japonês das Relações Exteriores, Takeaki Matsumoto, afirmou que seu país não exporta nenhum produto comestível contaminado pela radiação proveniente de Fukushima, acidentada depois do terremoto em 11 de março.
Patriota, que realiza uma visita oficial ao Japão, afirmou que o Brasil considerará a possibilidade de mudar ou abandonar essas medidas excepcionais.


O Brasil é um grande consumidor de produtos japoneses devido à imigração japonesa de há mais de cem anos. Atualmente a comunidade japonesa no Brasil conta com um milhão e meio de pessoas, e é a maior do mundo fora do Japão.


domingo, 3 de abril de 2011

Segurança nuclear mundial

Por Mauricio Peixoto

     Após os desastres naturais ocorridos no início de março no Japão, o país continua a sofrer com o acidente nuclear na usina de Fukushima, que é considerado o mais grave desde Chernobyl. Agora, os técnicos da usina tentam freiar os danos causados pelo vazamento de água radiotiva para o mar, com o nível de iodo 10 mil vezes maior do que o classificado como não prejudicial saúde.
     Com essa tragédia vivida pelo Japão, outros países tem levantado projetos para rever programas nucleares, como foi o caso da Alemanha e Suiça. A chanceler alemã, Angela Merkel, determinou o fechamento temporário de sete das mais antigas usinas e prometeu acelerar a mudança para a energia renovável. Essa atitude fez com que a população protestasse contra Merkel, já que em sua campanha, defendeu o crescimento das usinas nucleares.

   
     O secretário-geral da ONU também se pronunciou medeiante esses fatos, Ban Ki-moon declarou que é preciso reexaminar o padrão de resposta internacional para emergência e o regime de segurança nuclear. Já o Brasil não irá parar com seus projetos nucleares, que prevêem de quatro a oito novas usinas até 2030. Pois, segundo o ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, uma crise nuclear similar a que vive o Japão não atingirá o Brasil já que o histórico de acidentes naturais no país oriental é diferente do brasileiro. Mercadante afirmou que o programa nuclear brasileiro tem uma “linha de defesa mais rigorosa”. “São dois modelos de reatores distintos. O nosso reator é um pouco mais moderno. As paredes são mais robustas do que reator japonês e a nossa usina é capaz de aguentar tsunamis de até sete metros de altura e eventuais terremotos de 6,5 graus na escala Richter”.
     O mais importante é que o Japão contenha e se recupere o mais rápido dessa terrível crise nuclear, e que nenhum outro país ou região sofra com essa ameaça.



Fontes:
http://www.correiodoestado.com.br/noticias/japao-divulgada-imagem-que-mostra-vazamento-em-usina-nuclear_105623/
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/reuters/2011/03/25/e-hora-de-repensar-regime-de-seguranca-nuclear-mundial-diz-onu.jhtm
 http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/mercadante+descarta+possibilidade+de+crise+nuclear+no+brasil/n1238170504583.html

domingo, 27 de março de 2011

Efeitos na economia

Por Mauricio Peixoto

O desastre que acometeu o Japão no começo do mês e descrito anteriormente neste blog, causou prejuízos de no mínimo R$ 300 bilhões (US$ 180 bilhões). Muitas fábricas localizadas no norte do páis foram atingidas e obrigadas a fecharem as portas, como foi o caso da gigante Sony e de montadoras de carros. Miyagi, a área mais afetada pelo sismo, é responsável por 1,7% do Produto Interno Bruto (PIB) do Japão, de acordo com a Macquarie Research.O terremoto aconteceu no momento em que a terceira maior economia do mundo mostrava sinais de retomada após uma contração no último trimestre de 2010. O desastre eleva as previsões de que haverá interrupções em negócios essenciais, pelo menos no curto prazo.
O governo já tomou providências para amenizar o impacto do desastre no mercado financeiro, usando reserva de euros dos recursos de emergência para aumentar a liquidez nas bolsas de valores, que em um primeiro momento mostravam-se em constante queda, contudo, os trabalhos no Japão para evitar uma tragédia nuclear minimizaram os temores do mercado, permitindo aos investidores concentrar as atenções nas oportunidades geradas pela expectativa de reconstrução do país. Porém, devido a essa ameaça nuclear que envolve o país do Sol Nascente, fez com que governos de outros países como EUA, Rússia, China, Taiwan, Coréia do Sul, Austrália e França, proíbissem a importação de alimentos da área de Fukushima.
Já as relações com o Brasil podem melhorar, de acordo com o professor de Relações Internacionais da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Maurício Santoro o longo período de estagnação da economia japonesa fez com que muitas grandes empresas, principalmente as montadoras de veículos, transferissem a base de produção para o Brasil. E agora, como o frágil ciclo econômico não está pronto para suportar uma interrupção significativa após o desastre natural, esse fenômeno de transferências para o Brasil deve ser ampliado.

 Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/veja+as+principais+noticias+sobre+o+tremor+e+o+tsunami+no+japao/n1238152162789.html
http://g1.globo.com/tsunami-no-pacifico/

sábado, 19 de março de 2011

Desastre no Pacífico

Por Mauricio Peixoto

Às 14h46 (horário local; 2h46 em Brasília) do dia 11 de março de 2011, um terremoto de 9,0 graus de magnitude atingiu o arquipélago do Japão a 24 km de profundidade. Foi o mais forte terremoto registrado no Japão e o quarto na história do mundo. O país é bem preparado para enfrentar situações de tremores de terra, com sua alta tecnologia de edifícios "antiterremoto" e treinamento da papolução. Porém este foi diferente, provocou tsunami de até 10 metros, que devastou o nordeste japonês, principalmente a cidade de Sendai.


Um novo balanço divulgado pela polícia neste sábado (19) estima em 7.197 o número de mortos e em 10.905 o de desaparecidos. Os números, porém, não são definitivos e podem aumentar. 
Infelizmente isso não é tudo. O desastre também danificou a usina nuclear Fukushima Daiichi. Pela falta de energia, o mecanismo de resfriamento dos reatores pararam de funcionar, gerando um grande risco de fusão nuclear. O Japão tem se esforçado muito para evitar um desastre nuclear maior através de helicópteros e canhões d'água para resfriar o reator, porém, o alto nível de radiação dificulta a aproximação dos técnicos ao local.

Linha do tempo da crise nuclear no Japão

Este acidente nuclear, de acordo com as autoridades japonesas, é de nível 5 em uma escala de até 7, onde está classificado o caso de Chernobyl na Ucrânia, que ocorreu em 1986. Já a Autoridade Francesa de Segurança Nuclear, afirma que o acidente em Fukushima é de nível 6.

Agora o que nos resta é orar e torcer para que a situação no Japão não piore. Campanhas ao redor do mundo, com mobilização de famosos, estão arrecadando fundos para ajudar as vítimas desses desastres. Acesse o link abaixo para ter mais informações.

Saiba como ajudar

Fontes: http://g1.globo.com/tsunami-no-pacifico/
            http://ultimosegundo.ig.com.br/