domingo, 17 de abril de 2011

Etanol como Elo para Parcerias

       A Austrália já vem buscando a alguns anos o fortalecimento de parcerias com países que queiram investir em estratégias para a produção de cana-de-açúcar e beterraba. Sendo assim, Brasil e Austrália podem se tornar importantes aliados no desenvolvimento da cadeia produtiva do etanol de cana-de-açúcar nos próximos anos. A Austrália vem investindo na construção de projetos de parcerias fundamentadas no desenvolvimento de uma economia de baixo carbono baseada em fontes renováveis.
       Nessa quarta-feira (13/04/11), uma delegação formada por cinco representantes do governo australiano visitou a sede da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), em São Paulo, buscando solucionar dúvidas sobre o mercado brasileiro e as tecnologias de última geração empregadas na produção do etanol de cana.
       A proposta é que o Brasil possa ajudar a Austrália a desenvolver uma economia de baixo carbono baseada em fontes renováveis como o etanol. Por outro lado, a Austrália ajudaria o Brasil a promover o etanol mundo afora. 
       Harry Jenkins, presidente da Câmara dos Deputados da Austrália demonstrou profundo interesse no modelo brasileiro.

"Trabalhamos com um nível mandatório de mistura do etanol à gasolina, e por esta razão há muitos debates na Austrália sobre a produção e uso de etanol. Acreditamos que uma parceria com o Brasil será muito importante para que possamos obter maiores informações sobre este mercado", afirmou Harry Jenkins.

       Assim como o Brasil, a Austrália é um grande produtor de cana-de-açúcar, mas não possui terras para expandir a atividade, sendo assim, suas metas na expansão da produção de etanol se concentram em torno da produção de etanol celulósico, ou seja, a partir do bagaço da cana.
       Segundo Eduardo Leão de Souza, diretor Executivo da ÚNICA essa parceria entre Austrália e Brasil "É algo esperado para daqui no máximo três ou quatro anos".

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