Por Mauricio Peixoto
Após os desastres naturais ocorridos no início de março no Japão, o país continua a sofrer com o acidente nuclear na usina de Fukushima, que é considerado o mais grave desde Chernobyl. Agora, os técnicos da usina tentam freiar os danos causados pelo vazamento de água radiotiva para o mar, com o nível de iodo 10 mil vezes maior do que o classificado como não prejudicial saúde.
Com essa tragédia vivida pelo Japão, outros países tem levantado projetos para rever programas nucleares, como foi o caso da Alemanha e Suiça. A chanceler alemã, Angela Merkel, determinou o fechamento temporário de sete das mais antigas usinas e prometeu acelerar a mudança para a energia renovável. Essa atitude fez com que a população protestasse contra Merkel, já que em sua campanha, defendeu o crescimento das usinas nucleares.
O secretário-geral da ONU também se pronunciou medeiante esses fatos, Ban Ki-moon declarou que é preciso reexaminar o padrão de resposta internacional para emergência e o regime de segurança nuclear. Já o Brasil não irá parar com seus projetos nucleares, que prevêem de quatro a oito novas usinas até 2030. Pois, segundo o ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, uma crise nuclear similar a que vive o Japão não atingirá o Brasil já que o histórico de acidentes naturais no país oriental é diferente do brasileiro. Mercadante afirmou que o programa nuclear brasileiro tem uma “linha de defesa mais rigorosa”. “São dois modelos de reatores distintos. O nosso reator é um pouco mais moderno. As paredes são mais robustas do que reator japonês e a nossa usina é capaz de aguentar tsunamis de até sete metros de altura e eventuais terremotos de 6,5 graus na escala Richter”.
O mais importante é que o Japão contenha e se recupere o mais rápido dessa terrível crise nuclear, e que nenhum outro país ou região sofra com essa ameaça.
Fontes:
http://www.correiodoestado.com.br/noticias/japao-divulgada-imagem-que-mostra-vazamento-em-usina-nuclear_105623/
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/reuters/2011/03/25/e-hora-de-repensar-regime-de-seguranca-nuclear-mundial-diz-onu.jhtm
http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/mercadante+descarta+possibilidade+de+crise+nuclear+no+brasil/n1238170504583.html
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