Por Camila Moreira Fernandes
No último fim de semana um pastor de uma pequena igreja do interior da Califórnia queimou um exemplar do Alcorão durante um pequeno culto (com 50 pessoas), desencadeando uma onda de protestos em todo o Afeganistão. Ele queimou como uma iniciativa de “dar ao mundo muçulmano uma oportunidade de defesa de seu livro”. Segundo o dicionário, culto significa: cuidado, esmerado, polido, CIVILIZADO, ilustrado, veneração, RESPEITO. E a respeito de julgamento a Bíblia diz em poucas palavras: “Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis condenados...” Que culto é esse que desperta o ódio em detrimento da paz? Mas a liberdade de expressão, mesmo sendo de forma descriminativa, é bem quista no American Way of Life. Os protestos se alastraram em quase todo território afegão. Na sexta-feira, primeiro dia dos protestos, manifestantes invadiram a unidade da ONU em Mazar-i-Sharif, queimando parte das instalações e deixando 12 mortos, dentre eles 7 eram funcionarios das Nações Unidas. Hoje, prosseguiram rumo a mais um escritório da ONU em Kandahar, ferindo 14 pessoas. A ONU disse que retirará alguns funcionários mas que permanecerá no país. Autoridades afegãs afirmaram que a violência nos protestos se deram a infiltrações de insurgentes entre os manifestantes, mas o talebã afirma que a violência foi gerada pela “emoção espontânea). Já em Cabul, Herat, Jalalabad e na provícia de Tahar os protestos foram pacíficos.
O presidente afegão, Hamid Karzai, pediu, durante uma reunião com o embaixador americano Karl Eikenberry e com o general David Petraeus, pediu que o Congresso condenasse a queima do Alcorão. E durante a reunião o embaixador leu a condenação feita pelo presidente americano, Barack Obama ao ato da queima do Alcorão.
A todos uma ótima semana.
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