A Austrália já vem buscando a alguns anos o fortalecimento de parcerias com países que queiram investir em estratégias para a produção de cana-de-açúcar e beterraba. Sendo assim, Brasil e Austrália podem se tornar importantes aliados no desenvolvimento da cadeia produtiva do etanol de cana-de-açúcar nos próximos anos. A Austrália vem investindo na construção de projetos de parcerias fundamentadas no desenvolvimento de uma economia de baixo carbono baseada em fontes renováveis.
Nessa quarta-feira (13/04/11), uma delegação formada por cinco representantes do governo australiano visitou a sede da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), em São Paulo, buscando solucionar dúvidas sobre o mercado brasileiro e as tecnologias de última geração empregadas na produção do etanol de cana.
A proposta é que o Brasil possa ajudar a Austrália a desenvolver uma economia de baixo carbono baseada em fontes renováveis como o etanol. Por outro lado, a Austrália ajudaria o Brasil a promover o etanol mundo afora.
Harry Jenkins, presidente da Câmara dos Deputados da Austrália demonstrou profundo interesse no modelo brasileiro.
Harry Jenkins, presidente da Câmara dos Deputados da Austrália demonstrou profundo interesse no modelo brasileiro.
"Trabalhamos com um nível mandatório de mistura do etanol à gasolina, e por esta razão há muitos debates na Austrália sobre a produção e uso de etanol. Acreditamos que uma parceria com o Brasil será muito importante para que possamos obter maiores informações sobre este mercado", afirmou Harry Jenkins.
Assim como o Brasil, a Austrália é um grande produtor de cana-de-açúcar, mas não possui terras para expandir a atividade, sendo assim, suas metas na expansão da produção de etanol se concentram em torno da produção de etanol celulósico, ou seja, a partir do bagaço da cana.
Segundo Eduardo Leão de Souza, diretor Executivo da ÚNICA essa parceria entre Austrália e Brasil "É algo esperado para daqui no máximo três ou quatro anos".
Nenhum comentário:
Postar um comentário