Pecuaristas de uma Cooperativa de Leite Australiana chegaram ao Brasil nessa terça-feira (17/05/11) com o intuito de conhecer varias regiões leiteiras do país.
O Grupo tem interesse de conhecer, principalmente, o funcionamento do programa de certificação do leite brasileiro.
O programa de certificação da qualidade do leite do Brasil está ligado ao Ministério da Agricultura e Inmetro e deve ser publicado no Diário Oficial até o final do ano. O documento prevê práticas integradas a toda a cadeia produtiva do leite, como segurança alimentar, meio ambiente, legislação trabalhista e bem estar animal.
Essa semana o destino do grupo australiano foi o município de Londrina e outras cidades do Paraná. Eles visitaram fazendas de gado leiteiro e apostam na troca de experiências para aperfeiçoar o setor, tanto brasileiro como australiano.
O Paraná tem uma das principais bacias leiteiras do Brasil, com um rebanho perto de um 1, 5 milhão de animais é o terceiro produtor nacional de leite, contribuindo com 3,5 milhões, dos 29 milhões de litros que o Brasil produz por ano.
O grupo foi recebido pelo Sindicato Rural de Londrina e Sociedade Rural do Paraná. Entre as informações, dados sobre o nível tecnológico do treinamento de produtores e funcionários do setor, foram apresentados pelo Senar. A pecuarista australiana, Jo Brookes, disse que ficou impressionada com a limpeza e organização das fazendas que conheceu. Só esta cooperativa australiana produz o mesmo volume de leite do Paraná. A visita pode render outros intercâmbios para troca de tecnologias.
A Austrália é um grande produtor de leite, é a segunda maior exportadora mundial de lácteos atrás apenas da Nova Zelândia. Possui condições climáticas extremamente favoráveis, o setor lácteo da Austrália espera expansão ainda para este ano. De acordo com a Dairy Australia, as condições climáticas em algumas regiões produtoras de lácteos são as melhores em anos, o que vai favorecer a ampliação do rebanho leiteiro.
Darlene Medina Carlos, coordenadora do grupo disse que a troca de conhecimento existe porque eles vêm para saber como está nossa tecnologia, para ver novas experiências no setor, pois as regulamentações são diferentes, os mercados são diferentes, e por isso é um aprendizado constante, “muita das vezes não existe a troca comercial, mas há troca de aprendizado, e o intercâmbio de informações e de pessoas sempre acontece, o que é muito lucrativo para ambos os países”.
O Grupo australiano ficará no Brasil até o inicio do mês de junho e as expectativa são as melhores.
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