A porta-voz da Anistia Internacional na Austrália, Claire Mallinson, ressaltou que a política para pessoas em busca de asilo, em sua maioria vindas do Sri Lanka, Irã e Afeganistão ocorrem por meio de contrabando de pessoas em viagens perigosas de barco, uma falha nas avaliações legais, humanas e econômicas.
Uma das entidades mais respeitados em todo o mundo, a Anistia Internacional, organização não-governamental, que acompanha a situação dos direitos humanos em todo o mundo anunciou em seu relatório anual que a política para refugiados da Austrália e o tratamento dos nativos precisa de melhorias.
"As pessoas têm direito legal de buscar asilo e a quantidade que chega à Austrália é incrivelmente baixa, não existindo assim, razões para tantas falhas. No ano passado, os que vieram de barco foram o mesmo número que chegaram à Itália na semana passada", afirmou a porta-voz.
O plano australiano de enviar 800 refugiados refugiados à Malásia foi altamente criticado. Mallinson alegou que o país asiático não tinha bom histórico de direitos humanos e por isso seria absurdo mandar nesse momento tantas pessoas para lá.
Ela também afirmou que existe um retrocesso no tratamento dado pela Australia a refugiados e aboriginas e aponta que é escandalosa a taxa de aborígines presos, em comparação com os que não são aborígines, sendo 14 vezes maior.
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