domingo, 5 de junho de 2011

Estado de Queensland prioriza Produção Agricola

O governo do estado australiano de Queensland informou nesta terça-feira (31/05/11) que proibirá a atividade de mineração em uma área de 4,78 milhões de hectares, considerados ideais para a produção agrícola.
O anúncio gerou críticas da forte indústria mineradora local, que argumenta que a decisão será "um desastre econômico" para o estado, rico em carvão.
O estado de Queensland compreende 22% do território australiano, além da mineração, Queensland é o maior produtor de açúcar e carnes da Austrália.
A ministra de Meio Ambiente e Gestão de Recursos da Australia, Kate Jones, divulgou os mapas da área que será destinada prioritariamente à agricultura, incluindo a maior parte do sul de Queensland. Mineração e outros projetos cujo processo de aprovação não estiver em avançado estágio de desenvolvimento estarão sujeitos agora à nova legislação, que deve ser introduzida até o final deste ano. "Por meio dessa medida, protegeremos importantes bolsões de produção de alimentos em todo o estado", afirmou Jones por meio de um comunicado. 

Desastres Naturais provocam Pior queda do PIB em 20 Anos

Os desastres naturais ocorridos na Australia provocaram uma queda de 1,2% no Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro semestre de 2011, a pior contração da economia do país em duas décadas, informaram fontes oficiais nesta quarta-feira (01/06). 

O Escritório Australiano de Estatísticas indicou que a queda do PIB foi provocada pelo impacto gerado nas exportações pelos ciclones e inundações que desde novembro e durante meses afetaram as regiões norte e nordeste do país.
Os setores mais afetados e que mais tiveram influência na contração do PIB foram a mineração e a agricultura, que caíram 6,1% e 8,9%, respectivamente, enquanto o setor manufatureiro teve queda de 2,4%. É o primeiro resultado negativo do PIB desde o último semestre de 2008, em plena crise financeira internacional, quando foi registrada contração de 0,9%. Este também foi o pior retrocesso desde o primeiro semestre de 1991, quando a economia australiana caiu 1,3%.
"A contabilidade nacional de hoje demonstra o enorme impacto que teve na economia as extensas inundações e a atividade dos ciclones no começo do ano", disse o tesoureiro federal da Austrália, Wayne Swan, em declarações publicadas pela agência local "AAP".

"Esperávamos receber um grande golpe, e assim foi"

O tesoureiro demonstrou confiança em uma forte recuperação do PIB no segundo trimestre do ano, quando o impacto dos desastres será mitigado e a mineração irá recuperar seus níveis de produção.

Australia prioriza Multilateralismo

Tudo encaminhado para Cooperação com Angola 
Austrália quer expandir as relações políticas e diplomáticas com Angola. Segundo o diplomata australiano, Neil Mules, as relações existem há “bastante tempo, mas  ficaram um pouco na teoria, mais do que na prática”.
O enviado especial da Primeira-Ministra da Austrália reconheceu em Luanda o papel que Angola desempenha no contexto de organizações regionais, africanas e internacionais. 
Neil Mules afirmou que existe hoje o compromisso da Austrália em tomar mais responsabilidade na área multilateral, e a Africa é uma de suas prioridades.
Estamos a trabalhar primeiro com organizações regionais. Por este motivo será inaugurada uma embaixada em Addis Abeba, Etiópia, para podermos trabalhar mais de perto com a União Africana”, disse Neil Mules.
Governo australiano demonstra empolgação com parcerias na Africa e diz que no plano global, um país como Angola, que tem uma experiência de ter sido membro não permanente do conselho de segurança da ONU, pode oferecer bons conselhos para a Austrália que se candidata para tal.
De acordo com o diplomata, Angola tem vindo a afirmar-se, cada vez mais, como um país importante no plano internacional, por este fato não existe coisa mais lógica do que uma cooperação, levando em consideração as aspirações do seu país.
O diplomata australiano referiu que os dois países têm muito em comum, desde a dimensão geográfica ao potencial na área da agricultura e mineira, às faixas costeira e recursos naturais e considera por isso fácil aos dois países encontrarem áreas de cooperação de interesses comum.

domingo, 29 de maio de 2011

Estado Falido

Por,
Camila Moreira Fernandes

Nesse domingo de primavera no Afeganistão a OTAN realizou um ataque aéreo na província de Helmand, matando 14 pessoas e ferindo dezenas de civis. O ataque aconteceu em represália a um atentado realizado no sábado ao alto comando da OTAN. O presidente Hamid Karzai classificou o ataque como “grave erro” e seguiu seu discurso em um tom de repreensão. Ele chegou a dizer que essa seria uma “última advertência às tropas dos Estados Unidos”. O que será que virá após essa advertência?
Usando a definição de Carlos Vidigal o Afeganistão é um exemplo de um Estado Falido que não tem condições de manter ordem e que não consegue consolidar suas instituições políticas e hoje é uma área governada de forma precária. Os Estados fracos, ao contrário dos países ganhadores, são aqueles que até mesmo pela sua recente formação, não alcançaram o processo de industrialização e nem progrediram nas áreas social, política e econômica.
Até onde repressálias dessa magnitude, proveniente de uma força legítima são válidas? 

Fonte:
G1
CBN
Texto de Carlos Eduardo Vidigal

Cooperação Austrália - Angola

 A Primeira-Ministra da Austrália, Julia Gillard, enviou para Africa, Neil Mules, acompanhado da embaixadora australiana em Angola, Ann Harrap, com o intuito de manter conversações sobre a cooperação bilateral nos sectores de indústria extrativa, nas áreas da exploração de diamantes, cobre e petróleo. A Austrália está apoiando o Executivo angolano na melhoria da gestão e recursos naturais e vai disponibilizar a Angola, nos meses de Junho e Julho, duas a três vagas para uma viagem de estudo sobre o setor mineiro australiano.

Neil Mules chegou em Angola nessa segunda-feira (23/05) e permaneceu até quinta-feira (26/5) onde visitou Ministério do Planejamento, das Relações Exteriores, o  Ministério da Geologia, Minas e Indústria. O governo australiano considera existir, por parte de Angola, potencial para que mais empresas invistam no setor de minério, onde já operam cinco companhias australianas
Neil Mules, anunciou terça-feira (24/5), em Luanda, que o seu país tem disponíveis bolsas de estudo de curto prazo para quadros angolanos, nas áreas de minas, informação geoespacial, higiene e segurança no trabalho.

"Estamos a explorar os sectores nos quais podemos reforçar as nossas relações com Angola, num momento em que a Austrália começa a intensificar a sua política na África... A Austrália possui grandes potencialidades para desenvolver a cooperação no setor de minério”(Julia Gillard).

“Eu estou aqui porque o governo decidiu me nomear como enviado especial no contexto de uma estratégia Australiana na política exterior de aprofundar, diversificar e intensificar as nossas relações com todos os países africanos, mas, sobre tudo, com os países Lusófonos da África e principalmente os grandes países como Angola. Então estou aqui para explorar com os ministros do governo de Angola uma parceria nova entre a Austrália e Angola nas áreas de política de comércio e também de cooperação no desenvolvimento... Estou confiante que nos próximos meses iremos ver um crescimento muito importante nas relações entre os nossos dois países. Temos um grande potencial para o desenvolvimento das relações na área de minas, e resolvemos fazer esforços conjuntos para trabalhar melhor nesta área, como por exemplo, através de programas de bolsas de estudo e da participação de Angola em eventos que têm a ver com o sector na Austrália”, disse Neil Mules, ao fim de sua visita.

O enviado especial da Primeira-Ministra da Austrália para os países da CPLP ainda convidou as autoridades angolanas a participarem, em Setembro, no "África Down Under", um evento que reúne anual­mente delegações de diversos países para troca de experiências, cooperação empresarial e formação de parcerias.
         Segundo críticos a Austrália só está buscando cooperação devido a sua candidatura  a membro não-permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas no mandato de 2012 a 2013 e por isso busca parceria e conseqüentemente o apoio de Angola para se candidatar.



Australia 11° Consumidor Mundial de Fast-food

                                                         





Australia registra um dos niveis de obesidade mais altos do mundo, mais de 60% da população adulta tem problemas de sobrepeso.
A população australiana gasta milionárias quantias em fast-food, sendo o 11º maior consumidor deste tipo de alimento. Segundo dados da empresa de consultoria euromonitor, os australiano já gastaram nesse ano   cerca de  37 bilhões de dólares locais  em fast-food, 3 bilhões de euros mais que em 2008. Esse valor equivale a mais ou menos um consumo anual de 343 hambúrgueres por habitante.
Somando as redes de fast-food instaladas na Austrália e na Nova Zelandia existem 1.250 restaurantes da rede Subway, 845 franquias da Pizzaria DominoS, 780 McDonald's, 300 Hungry Jack's e 600 KFC. Corpos esculturais como o do campeão mundial e olímpico de natação Ian thorpe e figuras esbeltas como a estrela de Hollywood Nicole kidman contrastam com a maioria da população, em altos niveis de gordura.
Segundo dados divulgados pelo escritório de estatísticas australiano, a população de adultos obesos aumentou 5% entre 1995 e 2008, alcançando 4 milhões de pessoas,  número só superado por México, Nova Zelândia, Reino unido e Estados Unidos.
Outros estudos revelam que 37% dos australianos estão acima do peso, índice superior ao de cidadãos com massa corporal normal.
A Australia é um país onde os pratos tradicionais são elaboradas a base de carne, salsichas e verduras cozidas ou pescados e mariscos acompanhados de batatas fritas, já é uma questão culturalo tipo de alimentação...nada saudável.
Jane Martin, uma especialista em políticas contra a obesidade, assinalou que o preço dos alimentos frescos é maior que o dos processados, e permite alimentar uma família de quatro pessoas por 20 dólares australianos. Em Sydney, a maior cidade da Austrália, há muitos mercados com produtos frescos e orgânicos de primeira qualidade, mas tão caros que são poucos os que podem pagar por eles.
Os habitantes dos centros urbanos também são motivados a comerem melhor pelo programa de televisão Master chef, no qual os aspirantes a cozinheiros surpreendem a audiência com pratos originais. mas a culinária cosmopolita não chegou ao interior: nas pequenas localidades, os supermercados têm produtos básicos e as opções se reduzem a cadeias de fast-food, de pubs e alguns restaurantes indianos ou asiáticos.
Em 2008, a tendência a engordar e à obesidade custou aos australianos 58,2 bilhões de dólares ao país com despesas médicas, pagamento aos cuidadores e mortes prematuras.
Essa semana (25/5) a Fundação Nacional de Saúde da Austrália alertou que as crianças do país viverão menos que a geração de seus pais se persistirem os maus hábitos alimentares e a falta de exercícios.O governo tem se preocupado com a questão,e a Australia vive hoje um grande problema por não saber como concientizar sua populção a mudar seus habitos alimentares, já que comidas ditas como saudaveis, são tão caras no país.

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Racionamento de energia

Por Mauricio Peixoto

     Usinas nucleares correspondem a cerca de 30% das fontes de energia no mundo, e três países são responsáveis por 80% de toda energia nuclear produzida, são eles França (80% de sua energia é proveniente de usinas nucleares), Japão (um terço) e EUA (10%).
     Após a tragédia do dia 11 de março, o Japão tem passado por uma crise energética, tendo em vista sua relativa dependência a energia nuclear, que está ameaçada. O governo, de alguma forma, tem que substituir essa energia por outras fontes, mas não é tão simples assim. A primeira medida adotada pelo Ministério do Meio Ambiente japonês, foi a de dar incentivos fiscais a pequenas e médias empresas que produzem produtos que economizam energia.
     O motivo é tornar esses produtos mais baratos e acessíveis a toda a população. Em torno de 70 empresas receberam subsídios para custear uma parte da fabricação de produtos como painéis solares  fuel cells (células de combustíveis, em tradução livre), geradores de energia eólica e caldeiras de alta eficiência.

Fonte: Mainichi Daily News